Com informações da Agência Brasil - 12/07/2018
Ranking da inovação
O Brasil ocupou o 64º lugar no ranking mundial de inovação tecnológica.
Isso porque o país ganhou cinco posições em relação ao ano anterior, quando ficou em 69º na listagem mundial.
O índice é calculado pela Organização Mundial de Propriedade Intelectual e tem como parceiro nacional a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
A liderança do ranking ficou com a Suíça, seguida por Países Baixos (Holanda), Suécia, Reino Unido, Cingapura, Estados Unidos, Finlândia, Dinamarca, Alemanha e Irlanda.
Entre os países de renda média-alta, o destaque foi da China, seguida por Malásia, Bulgária, Croácia e Tailândia. O Brasil foi classificado nesta categoria, ocupando a 15ª posição neste grupo. Dentro da região latino-americana, o país ficou na 6ª colocação.
Entre os de renda média-baixa, os mais bem posicionados foram Ucrânia, Vietnã e Moldávia.
Já nos países de renda baixa, alcançaram melhor desempenho Tanzânia, Ruanda e Senegal.
Insumos e condições institucionais
O Brasil subiu no ranking quando considerados os chamados insumos de inovação, ficando na 58ª posição. Neste indicador, são levados em consideração itens como instituições, capital humano, pesquisa, infraestrutura e sofisticação de mercado e negócio. No ano anterior, havia ficado em 60º lugar.
Os melhores índices registrados no país foram nos quesitos de gastos em educação (23º colocado), investimento em pesquisa e desenvolvimento (27º), dispêndio de empresas em P&D (22º) e qualidade das universidades (27º). Os autores também destacaram a capacidade de absorção de conhecimento (31º), pagamentos em propriedade intelectual (10º), importações de alta tecnologia (23º) e escala de mercado (8º).
Já os pontos fracos foram apontados pelo relatório nas instituições (82º), ambiente de negócios (110º), facilidade de abertura de negócios (123º), graduados em engenharias e ciências (79º), crédito (104º) e a formação de capital bruto (104º).
Produtos e inovação
Nos produtos da inovação, o Brasil está no 70º lugar. Nessa categoria são considerados produtos científicos e tecnológicos e indicadores relacionados a eles, como patentes e publicações em revistas e periódicos acadêmicos. Ainda assim, o índice subiu em relação ao ano anterior, quando o país ficou na 80ª colocação.
No índice de eficiência de inovação, o Brasil pulou para a 85ª posição - da 100ª no ano anterior. Esse indicador mede o quanto um país consegue produzir tecnologia frente aos insumos, condições institucionais e estrutura de capital humano e pesquisa de que dispõe.