Redação do Site Inovação Tecnológica - 04/10/2019
Eletricidade gerada pelo suor
Nada melhor do que usar o suor para alimentar os sensores e monitores de saúde da eletrônica de vestir, que estão se tornando moda entre atletas profissionais e amadores, e começam a ser adotados para monitorar pacientes em casa.
E Xiaohong Chen, da Universidade de Grenoble, na França, aproveitou para construir seu nanogerador inteiramente flexível e que ainda pode ser esticado, facilitando seu uso sobre a pele, aproveitando o máximo do suor.
O suor funciona como um biocombustível, e a eletricidade é gerada por uma biocélula composta de nanotubos de carbono, polímeros reticulados e enzimas, tudo unido por conectores elásticos que são diretamente impressos no material base através de serigrafia.
A célula de biocombustível, que acompanha as deformações da pele, inclusive durante os exercícios, produz energia elétrica através da redução do oxigênio e da oxidação do lactato presente na transpiração.
Uma vez aplicado ao braço, o protótipo usa um amplificador de tensão para alimentar continuamente um LED, mostrando que a energia é suficiente para alimentar os biossensores tipicamente usados para monitoramento de atletas e da saúde.
Elevando a tensão
A biocélula é relativamente simples e barata de se produzir, com o maior custo representado pela produção das enzimas que transformam os compostos encontrados no suor.
Os pesquisadores agora estão trabalhando para aumentar a tensão fornecida pela célula de biocombustível para alimentar dispositivos portáteis maiores.