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Robótica

Avião é pilotado com o pensamento

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/05/2014

Avião é pilotado com o pensamento
Mãos sobre os joelhos - tudo o que o piloto precisa é pensar no que deseja fazer.
[Imagem: A. Heddergott/TU München]

Voando com o pensamento

Aviões já podem ser pilotados apenas com a "força do pensamento" - ao menos em um simulador de voo.

Sem usar volantes, manches, sem pedais e sem apertar um só botão, o piloto faz todo o trajeto programado, incluindo decolagem, ascensão, voo de cruzeiro, aproximação e aterrissagem.

Os comandos são coletados por um capacete cheio de eletrodos que realiza uma eletroencefalografia em tempo real - um algoritmo decodifica os sinais e converte os potenciais elétricos dos eletrodos em comandos.

"Com o controle cerebral, voar pode se tornar mais fácil. Isto reduziria a carga de trabalho dos pilotos e, assim, aumentaria a segurança. Além disso, os pilotos teriam mais liberdade de movimento para gerenciar outras tarefas manuais na cabine," disse o professor Florian Holzapfel, da Universidade Técnica de Munique, na Alemanha.

Holzapfel é coordenador do projeto Brainflight, voo cerebral, em tradução livre.

Experiências de voo cerebral

Até agora, sete participantes, com variadas experiências de pilotagem - um deles sem experiência nenhuma - já experimentaram a tecnologia e comprovaram que controlar um avião usando diretamente as ondas cerebrais é de fato possível, embora talvez ainda sem a precisão suficiente para tirar um brevê.

"Um dos participantes foi capaz de seguir oito de dez alvos com um desvio de apenas 10 graus," disse Tim Fricke, membro da equipe. Vários deles também conseguiram a aproximação para pouso com baixa visibilidade - um dos pilotos pousou com um desvio de poucos metros da linha central da pista.

A equipe agora irá centrar seus esforços no desenvolvimento de uma forma de feedback para o "piloto cerebral".

Normalmente os pilotos sentem resistência e devem exercer um esforço para controlar o avião, o que lhes informa sobre grandes forças impostas sobre a aeronave, geradas, por exemplo, por mau tempo, ou por ventos durante a decolagem e a aterrissagem.

Isso ainda não existe no controle cerebral.

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