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Mecânica

Alumínio e titânio podem salvar avião feito de compósitos

Redação do Site Inovação Tecnológica - 14/07/2009

Alumínio e titânio podem salvar avião feito de compósitos
Durante testes no túnel de vento, o novo avião 787 provou-se incapaz de suportar as forças impostas sobre um avião durante um voo real.
[Imagem: Margaret S / Flickr]

Em meio a uma série de acidentes com aviões da francesa Airbus, que podem apresentar problemas estruturais sob condições de tempo adversas, agora foi a vez da norte-americana Boeing divulgar que seu avião de nova geração, ainda em fase de desenvolvimento, possui fragilidades estruturais graves.

Avião de compósito

Os planos da empresa era de que o Boeing 787 fosse o primeiro avião comercial com uma fuselagem pressurizada feita inteiramente feita de materiais compósitos - uma mescla de plástico reforçado com fibras de carbono, mais leves do que o alumínio atualmente utilizado.

Em 2008, a empresa descobriu que o tubo principal da fuselagem, no qual são conectadas as asas, não era resistente o suficiente. A saída foi reforçá-lo com o bom e velho metal.

Reforços de alumínio e titânio

Agora, os testes de estresse mecânico conduzidos com a fuselagem já reforçada revelaram que a estrutura tem nada menos do que 18 fragilidades estruturais críticas nos dois lados da fuselagem, logo acima da área onde as asas são conectadas ao corpo principal do avião.

A solução está novamente no metal. A Boeing anunciou que começou a desenvolver reforços metálicos para garantir a resistência estrutural do avião. Estão sendo pesquisados reforços de alumínio e de titânio.

Simuladores falhos

"Os dados dos nossos testes reais não coincidem com o que nosso modelo computadorizado estabelece," disse Scott Fancher, vice-presidente da empresa. Os defeitos surgiram durante testes no túnel de vento.

Com isto, além de consertar o projeto do avião, a empresa terá que reprogramar o seu modelo computadorizado, para que ele chegue às mesmas conclusões que os testes reais.

Os testes reais com o novo 787, que já haviam sido retardados em 15 meses quando os primeiros problemas foram encontrados, agora foram adiados sem nova previsão de data.

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