Redação do Site Inovação Tecnológica - 11/05/2007
Cientistas da Universidade do Arizona, Estados Unidos, estão desenvolvendo uma nova prótese ativa para a parte inferior da perna. Ao invés de exigir que o usuário faça um enorme esforço físico para se movimentar, a nova prótese utiliza pequenas molas para acumular energia à medida em que o indivíduo anda.
Prótese ativa
A energia acumulada em um movimento é liberada no movimento seguinte. A maioria das próteses atuais é passiva, e exige de 20 a 30 por cento mais energia para andar do que é necessário para uma pessoa normal. O sistema regenerativo resolve esse problema.
Os cientistas descobriram que a combinação de motor e molas é capaz de amplificar a força do motor em até três vezes. Isso permitiu que a prótese tivesse seu sistema de motorização reduzido de um peso de 7 quilos para apenas 1 quilo. Outras pesquisas na área continuam utilizando grandes motores, um monopropelente ou óleo sob altíssima pressão.
A prótese transtibial, batizada de SPARKy ("Spring Ankle with Regenerative Kinetics"), ainda está em fase de desenvolvimento e não há previsão de disponibilidade de uma versão comercial.
Prótese robótica
"O que nós queremos criar é um tendão robótico que pressiona ativamente as molas quando o tornozelo gira sobre o pé, permitindo desta forma que as molas impulsionem o pé artificial para a frente para próximo passo," explica o professor Thomas Sugar.
"Como a energia é armazenada, podemos utilizar um pequeno motor para ajustar a posição de uma mola perfeitamente ajustada para fornecer a maior parte da energia para o próximo passo. Desta forma, será exigido menos esforço do indivíduo," conclui ele.