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Robótica

Robô é capaz de ordenhar vacas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/03/2003

Robô é capaz de ordenhar vacas

A empresa escocesa IceRobotics está desenvolvendo uma nova geração de ordenhadores mecânicos robotizados. A novidade é que eles serão capazes de operar de maneira totalmente autônoma, sem a presença do vaqueiro. O robô tem a aparência de uma tromba de elefante, movendo-se precisamente e tocando com delicadeza qualquer objeto, inclusive as tetas de uma vaca.

A idéia foi do Dr. Bruce Davies, da Universidade Heriot-Watt, que lançou uma nova geração de robôs capazes de executar "locomoção biomimética": máquinas que se movem utilizando os mesmos padrões encontrados na natureza. Para aproveitar as oportunidades de sua invenção na indústria de laticínios, o Dr. Davies fundou uma empresa, associando-se com um administrador, Robert Boyce, e com outro cientista, Dr. Andrew Peacock, especializado em inteligência artificial.

Pesquisas recentes mostraram que as vacas podem produzir mais leite se forem ordenhadas mais regularmente, em intervalos que elas mesmas escolham. Os melhores horários para a ordenha estão entre as 23:00 horas e as 03:00 da madrugada, um pouco antes das vacas dormirem. Isto é consistente com os padrões de alimentação de um bezerro, mas impraticável em termos de ordenha em uma fazenda.

A alternativa proposta pelo Dr. Davies é um sistema biomimético autônomo, operando 24 horas por dia. A tecnologia resulta em um aumento médio na produção de leite de 10 a 20 por cento, além de oferecer absoluto controle de higiene. Cabras e ovelhas também podem ser ordenhadas com o novo sistema.

Robô é capaz de ordenhar vacas

[Imagem: ]

O novo robô ordenhador imita os sistemas sensoriais e mecânicos existentes na biologia. Isto irá proporcionar destreza, segurança e higiene, com grandes ganhos em comparação aos sistemas automatizados hoje existentes. O projeto incorpora três foles que são colocados nos vértices de uma estrutura triangular. O movimento é feito alterando-se a pressão no interior dos foles, utilizando ar-comprimido ou hidráulica, imitando a tromba de um elefante. Utilizando-se diferentes pressões em cada fole consegue-se uma enorme variação de movimentos precisos e capazes de manusear objetos delicados.

A imitação do movimento e da destreza encontrada na natureza, esta tecnologia biomimética tem o potencial de incrementar enormemente as atuais fronteiras da robótica, não apenas em fazendas de leite, mas em muitos outros setores.

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