Redação do Site Inovação Tecnológica - 22/04/2002
CFTV, ou Circuito Fechado de Televisão é uma sigla largamente conhecida de todos os que cuidam de algum aspecto de segurança pessoal ou patrimonial. Mas o processo depende de um observador humano para verificar o que está ocorrendo, ou então, servirá apenas para indicar o autor de um delito depois que o crime já tiver ocorrido.
O objetivo dos pesquisadores da Kingston University, de Londres (Inglaterra), é criar um robô que dispense a presença do ser humano, pelo menos na fase de detecção, emitindo alertas quando atitudes suspeitas forem detectadas, ou seja, antes que o crime ocorra. A equipe espera ser capaz de emitir alertas tanto para situações de um assalto a uma senhora idosa quanto para uma tentativa de se colocar uma bomba em um aeroporto.
O sistema trabalha com base em um programa de computador capaz de comparar as imagens tomadas por um CFTV, com padrões já gravados em sua memória. O programa, chamado Cromatica, poderá então predizer o que poderá acontecer a seguir. Caso o acontecimento previsto seja enquadrado como um crime, o sistema emitirá um alarme para os seguranças humanos. Até mesmo atitudes suicidas estão sendo catalogadas.
A pesquisa está sendo conduzida pelo Dr. Sergio Velastin, e seu objetivo principal é aumentar a segurança no transporte coletivo de Londres. Segundo o Dr. Velastin, a principal falha de um CFTV é justamente depender de um observador humano, que pode se desconcentrar depois de longos períodos onde nada de extraordinário acontece.