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MCT instala grupo tecnológico para a Economia de Hidrogênio

Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/06/2004


Foi constituído nesta semana em Brasília o grupo de trabalho encarregado do componente de desenvolvimento tecnológico da futura política nacional para a "economia de hidrogênio". Além do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), que responde pela coordenação do grupo de trabalho, participam o Instituto Nacional de Tecnologia (INT) e o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), ambos vinculados ao MCT, o Ministério das Minas e Energia (MME), a Coordenação dos Programas de Pós-Graduação de Engenharia da UFRJ (Coppe), Unicamp, Cenpes-PB e Eletrocel.

A maior vantagem do uso do hidrogênio é obtida quando o gás é produzido a partir de energias renováveis. Como a matriz energética brasileira é baseada em fontes de energias sustentáveis, o país está em excelentes condições comparativamente a outros países. Enquanto a produção nacional de hidrogênio será obtida da energia hidráulica, da biomassa e das energias solar e eólica, outros países terão que produzi-lo por meio do gás natural ou do carvão.

O secretário de Política de Informática e Tecnologia do Ministério da Ciência e Tecnologia, Francelino Grando, disse, durante a instalação do grupo, que o MCT aceitou com entusiasmo o convite do Ministério das Minas e Energia para coordenar o componente tecnológico da política que será decidida pelo Conselho Nacional de Política Energética.

"Aceitamos o desafio porque a economia contemporânea, fundada sobre a energia de origem fóssil, aproxima-se do fim de um ciclo histórico, e é nosso dever contribuir para preparar o país para a futura realidade de uma matriz energética baseada no hidrogênio, que se aproxima rapidamente", destacou.

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