Agência FAPESP - 16/08/2006
Impressora Braille
Um grupo de alunos da Universidade Johns Hopkins, nos Estados Unidos, acaba de desenvolver o protótipo de uma máquina portátil para escrever em braille.
O aparelho, que dispensa componentes eletrônicos, foi criado por estudantes de engenharia da universidade norte-americana. O objetivo era criar um dispositivo de pequeno tamanho e custo muito inferior ao das máquinas de escrever comuns em braille.
Escrita Braille
Os inventores estimam que o aparelho, caso seja produzido em série, custaria cerca de US$ 10 a unidade, o que o tornaria bastante acessível. O protótipo foi testado por representantes da Federação Nacional do Cego, dos Estados Unidos.
"Estávamos procurando um dispositivo de escrita que fosse portátil e não precisasse de um computador. Queremos parabenizar os autores, que fizeram um trabalho excelente", disse Marc Maurer, presidente da federação, em comunicado da Universidade Johns Hopkins.
Múltiplas impressões
Segundo Maurer, apesar de o protótipo ter algumas falhas, ele apresenta muitas novidades, como um mecanismo para criar múltiplas impressões. O objetivo da federação, que tem 50 mil associados no país, é que o protótipo sirva de ponto de partida para um projeto de difusão da escrita braille, tanto nos Estados Unidos como em outros países.
O dispositivo é mecânico e simples de usar. Conta com seis botões, que podem ser pressionados para produzir qualquer um dos padrões que compõem as letras, números e sinais do sistema braille. O aparelho tem pontas metálicas que permitem fazer seis marcas de uma vez, aumentando a velocidade da escrita.