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Nanotecnologia

Criados os maiores nanotubos de carbono já feitos, visíveis a olho nu

Redação do Site Inovação Tecnológica - 17/05/2007

Criados os maiores nanotubos de carbono já feitos

Pesquisadores da Universidade de Cincinnati, Estados Unidos, sintetizaram os maiores nanotubos de carbono já feitos até hoje. Os nanotubos, que formaram uma espécie de tapete de 1,2 centímetro de espessura, chegam a medir 2 centímetros de comprimento. Isso significa que eles têm um comprimento 900.000 vezes maior do que o seu diâmetro.

Aplicações dos nanotubos de carbono

As possibilidades de uso dos nanotubos de carbono são inumeráveis, já havendo pesquisas avançadas na sua utilização em tecidos inteligentes, capazes de incorporar sensores e circuitos eletrônicos, e nos próprios circuitos eletrônicos, onde suas incríveis propriedades eletrônicas poderão substituir os fios de cobre. Materiais estruturais ultra-leves e resistentes também estão entre as aplicações mais promissoras.

Os cientistas descobriram um método de fabricação que mescla a técnica de deposição por vapor químico (CVD), largamente utilizada na indústria eletrônica para a criação de revestimentos muito finos, com um novo conjunto de substrato e catalisador sobre o qual são criados os nanotubos de carbono.

Fibras de nanotubos de carbono

O novo substrato - o local onde o vapor de átomos de carbono é depositado - é um catalisador formado por camadas alternadas de metal e cerâmica colocados por cima de uma pastilha de silício oxidada.

Quando toca a superfície do catalisador, o vapor de carbono gera os nanotubos de carbono, que crescem continuamente ao longo do substrato, ocupando toda a sua área. Eles são tão longos que, além de serem visíveis a olho nu, poderão vir a ser "tecidos" em fibras para utilização industrial.

"Este processo é revolucionário porque ele nos permite manter o catalisador 'vivo' por um longo período de tempo, oferecendo um meio de transporte rápido e contínuo dos 'blocos básicos' de carbono para a zona de crescimento dos nanotubos de carbono," diz o pesquisador Vesselin Shanov. Isso significa que a técnica poderá ser adaptada para funcionar em equipamentos em escala industrial.

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