Logotipo do Site Inovação Tecnológica





Materiais Avançados

Alumínio pré-cozido facilita produção de espumas metálicas

Redação do Site Inovação Tecnológica - 06/10/2004

Alumínio pré-cozido facilita produção de espumas metálicas

Espumas metálicas estão se mostrando como fortes concorrentes rumo à construção de estruturas cada vez mais leves e resistentes. O problema é que "massas" desse tipo nem sempre se comportam como esperado e o "bolo" não cresce como previsto na receita.

Embora já venham sendo produzidas em diversos laboratórios e por empresas detentoras de tecnologia, a utilização desse tipo de material vem tendo sua disseminação barrada pela dificuldade de produção por pequenas empresas. Agora, cientistas alemães do Instituto Fraunhofer criaram um novo processo de dois estágios que promete auxiliar os "padeiros de primeira viagem" a criarem suas massas metálicas de forma mais fácil.

E, tal como fazer um bolo, a arte de criar peças metálicas porosas está em grande parte na temperatura do forno. Se a temperatura for muito baixa ou muito alta, os poros não se formam da maneira esperada e a massa metálica resultante fica muito densa. Ou, em alguns casos, ela cresce demais e perde resistência.

Os fabricantes de espumas metálicas atualmente adicionam uma certa quantidade de um catalisador, uma espécie de fermento em pó. Como um fermento de fazer bolo, esse agente forma gases quando sua temperatura de decomposição é atingida. Esses gases ocupam espaços, criando a estrutura porosa da espuma metálica. Mas se a temperatura for mantida alta por muito tempo, as bolhas de gases se juntam e escapam, destruindo o trabalho.

"Nossa tecnologia oferece aos fabricantes de componentes espumas de segunda geração que são flexíveis e fáceis de manusear," explica Karsten Stöbener, coordenador da pesquisa. A tecnologia foi batizada de APM ("Advanced Pore Morphology": morfologia de porosidade avançada).

O método consiste na produção prévia de granulados ocos com diâmetros na faixa de dois a vinte milímetros de diâmetro. Dependendo da utilização posterior, esses glóbulos podem ser recobertos com cola ou solda.

A seguir o componente final a ser fabricado é preenchido com esses glóbulos e levado ao forno em baixa temperatura. Ao sair do forno, os glóbulos estão firmemente unidos e a peça está pronta.

O Instituto anunciou que já dispõe de glóbulos de alumínio em quantidades comerciais (contatos no link abaixo) e poderá também licenciar seu processo de fabricação. A segunda etapa consiste em um processo de uso comum, já largamente dominado pela indústria.

Seguir Site Inovação Tecnológica no Google Notícias





Outras notícias sobre:
  • Processos Industriais
  • Metais e Ligas
  • Cerâmicas
  • Compósitos

Mais tópicos