Agência FAPESP - 23/02/2006
O Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) lançou um serviço para informar o usuário e o administrador de redes sobre como lidar e se proteger dos e-mails não-solicitados (spam), um dos mais graves problemas para os internautas.
Segundo o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), mantido pelo CGI.br, em janeiro de 2006 foram reportadas espontaneamente 286,7 mil mensagens não-solicitadas, número 46% superior às notificações recebidas no mês anterior. No total, em 2005, foram enviadas ao CERT.br 2,4 milhões de reclamações de spam. O número é um bom indicador, mas representa apenas uma pequena fração do problema, uma vez que a grande maioria dos usuários não notifica o recebimento do e-mail indevido.
Segundo o CGI.br, o site antispam.br tem como missão propor e coordenar uma iniciativa nacional contra o abuso no envio de e-mails indevidos, articulando um conjunto de ações que possa mobilizar os diversos atores relevantes envolvidos no tratamento desse problema.
"Entre as tarefas mais importantes no combate ao spam estão a informação e educação para usuários, empresas e administradores de redes sobre a questão", disse Henrique Faulhaber, conselheiro do CGI.br e coordenador da Comissão de Trabalho Anti-Spam do CGI.br, em comunicado do comitê.
Dividido em duas áreas distintas, uma para usuários e outra específica para administradores de redes, o site antispam.br constitui uma fonte de referência sobre o combate à praga virtual. Nele, o internauta tem explicações sobre os principais tipos de spam, os problemas que eles podem causar e formas de prevenção, como o uso de filtros e outras dicas para minimizar os e-mail indevidos.
Outro destaque do site são as práticas que usuários e empresas de marketing devem adotar para evitar o envio de spam, fazendo um uso correto do correio eletrônico.