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Informática

Realidade Ampliada será utilizada em linha de abate de aves

Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/08/2005

Realidade Ampliada será utilizada em linha de abate de aves

Uma nova tecnologia que transfere informações geradas em computador para o mundo físico, criando a chamada "realidade ampliada", está sendo testada para uso prático em uma granja e na linha de produção de abate das aves, melhorando o acesso dos trabalhadores aos dados registrados sobre cada animal.

Utilizando a realidade ampliada, os pesquisadores Simeon Harbert, Blair Macintyre e Parth Bhawalkar, do Instituto de Tecnologia da Georgia, Estados Unidos, construíram dois sistemas que projetam graficamente instruções de um sistema de inspeção automatizada, captadas por visão de máquina, sobre as aves que se deslocam automaticamente na linha de produção.

As informações projetadas informam aos funcionários qualquer ação específica sobre cada ave, inclusive se ela deve ser total ou parcialmente descartada ou devolvida para novo processamento.

Para construir o novo sistema, os pesquisadores levaram em conta o fato de que uma linha de produção destas está constantemente molhada e é lavada diariamente com jatos de água quente, o que restringe muito o tipo de equipamento que pode ser utilizado. Além disso, os trabalhadores que cortam as aves devem ter as mãos totalmente livres, portando apenas suas ferramentas de corte.

A primeira solução apresentada pelos pesquisadores utiliza uma mini-tela de projeção transparente, localizada logo à frente do olho do funcionário, suspensa em uma armação parecida com óculos. As informações vão mudando em tempo real assim que o trabalhador olha para a próxima ave.

A segunda solução utiliza um scanner a laser, montado em um local fixo, próximo à linha de produção, projetando instruções diretamente sobre o corpo da ave que exija alguma ação diferenciada, como o descarte de algum pedaço.

"Nós acreditamos que o sistema baseado no laser é mais prático no curto prazo e, potencialmente, também no longo prazo," afirma Macintyre. "A grande desvantagem do sistema montado na cabeça do trabalhador é o seu custo. Telas como estas custam cerca de US$3.600,00, mas estão se tornando mais baratas. Dois anos atrás elas custavam cerca de US$7.000,00 cada uma."

Por enquanto os dois sistemas foram testados apenas em laboratório. Os cientistas alertam que ainda será necessário algum tempo de pesquisa para que estas tecnologias sejam seguras e confiáveis o suficiente para serem utilizadas em linhas de produção real.

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