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Energia

Sistema parabólico utiliza espelhos na geração de energia solar

Redação do Site Inovação Tecnológica - 25/11/2004

Sistema parabólico utiliza espelhos na geração de energia solar

Pratos solares

Pesquisadores do Laboratório Nacional Sandia, Estados Unidos, em colaboração com a empresa Stirling Energy, estão desenvolvendo um novo sistema inovador de geração de energia solar. Cada "prato", parecido com uma antena parabólica, deverá ser capaz de gerar energia elétrica suficiente para abastecer 40 residências.

Um protótipo já está pronto e agora os cientistas estão aproveitando o que aprenderam em sua construção e testes para construir cinco novos geradores. No total, os seis geradores, quando em operação, deverão gerar 150 kW de energia durante o dia, sendo interligados diretamente à rede de distribuição da cidade.

Espelhos parabólicos

Cada prato consiste de 82 pequenos espelhos dispostos em um arranjo parabólico, construídos sobre uma estrutura de alumínio em forma de favos de mel, inventada pelo cientista Rich Diver, também do Laboratório Sandia. A estrutura de sustentação do gerador é feita em aço.

"Uma coisa é ter um sistema que podemos operar, mas é uma coisa totalmente diferente ter seis que devem trabalhar em uníssono," afirma o engenheiro Chuck Andraka, chefe do projeto. Depois de aprimorada a tecnologia, a empresa Stirling planeja construir grandes "fazendas" geradoras de energia solar, à semelhança das fazendas de geração a energia eólica, já espalhadas por várias partes do mundo.

Gerando energia com o calor do sol

Os pratos solares geram eletricidade focalizando os raios do sol em um receptor, que transmite o calor para um motor. O motor é um sistema selado cheio de hidrogênio. O aquecimento e resfriamento do gás altera sua pressão, que é então utilizada para acionar os pistões no interior do motor, produzindo energia mecânica. A energia mecânica é finalmente utilizada para movimentar um gerador e produzir a energia elétrica.

Como um girassol

O sistema deverá ser totalmente automatizado e funcionar sem intervenção humana, acompanhando o sol durante todo o dia e desligando-se automaticamente à noite. Toda a operação poderá ser monitorada remotamente pela Internet.

Cada um dos cinco novos protótipos estão sendo construídos a um custo de US$150.000,00. Mas os engenheiros acreditam que seu custo poderá ser reduzido a US$50.000,00 quando estiverem sendo fabricados em larga escala. A esse valor, a energia solar gerada torna-se competitiva com as fontes tradicionais.

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