Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/04/2007
As TVs e monitores de computadores do tipo CRT (tubos de raios catódicos) já estão com seus dias contados. Os monitores de tela plana com tecnologia LCD já dominam amplamente o mercado de informática, esperando-se que o mesmo aconteça rapidamente com os televisores, principalmente com a chegada da TV digital.
Monitores de tela plana
Para funcionar, esses monitores de tela plana precisam de fontes de luz que sejam minúsculas - senão, adeus "finura" da tela. E que consumam pouca energia, não apenas para ser mais ambientalmente corretos, mas principalmente para não aquecer demais os outros circuitos e comprometer a vida útil do equipamento.
As fontes de luz mais eficientes que a tecnologia disponibiliza atualmente são os diodos emissores de luz, ou LEDs. Melhor ainda se forem diodos emissores de luz orgânicos, mais simples, mais fáceis de se fabricar e, portanto, mais baratos.
A tecnologia se ramifica rapidamente, e ainda não é possível dizer qual solução será hegemônica no mercado em alguns anos. Mas há agora um concorrente de peso: os PHOLEDs, ou LEDs orgânicos fosforescentes - o PH do PHOLED vem do termo em inglês "phosphorescent".
LEDs orgânicos fosforescentes
As empresas Universal Display Corporation e Nippon Steel Chemical anunciaram o desenvolvimento de um novo material PHOLED emissor de luz que supera largamente todos os materiais orgânicos já conhecidos e que chegará rapidamente ao mercado.
O novo PHOLED apresenta uma eficiência luminosa de 24 candelas por Ampere (cd/A), o que corresponde a uma eficiência quântica de 19% a 1.000 candelas por metro quadrado. A vida útil do novo PHOLED é de 220.000 horas nesse mesmo nível operacional.
O ganho de eficiência em reação aos LEDs orgânicos fosforescentes já conhecidos é dramático: 60% de incremento na capacidade luminosa e uma durabilidade cinco vezes maior.