Redação do Site Inovação Tecnológica - 09/02/2006
No seriado de ficção científica Terra - Conflito Final, os personagens utilizavam intercomunicadores flexíveis - pequenos vídeofones celulares que eram desenrolados para que se pudesse ver e falar com a pessoa do "outro lado da linha".
Esta ficção está agora bem mais próxima da realidade, graças ao lançamento de uma tela de LEDs orgânicos flexíveis (OLEDs), anunciado pela empresa Universal Display Corporation. A tela flexível é de matriz ativa, o que gerou mais uma sigla: AMOLED ("Active Matrix Organic Light Emitting Diode").
A imagem acima ainda não é de um protótipo, mas a renderização de uma visão artística de uma "caneta-tela", que funcionará como no filme. O protótipo real, embora bem menos atraente, tem uma resolução de 100 dpi, mostrando todos os milhões de cores das telas tradicionais.
A tela flexível de quatro polegadas e 0,1 milímetro de espessura exige um aparato eletrônico que ainda não caberia numa caneta, mas a tela propriamente dita pesa apenas 6 gramas. Para comparação, uma tela de cristal líquido (LCD) tradicional com dimensões equivalentes pesa, no mínimo, 20 gramas.
Ao invés do vidro das telas LCD, a nova tela flexível utiliza como substrato uma folha metálica de aço inoxidável, o que poderá significar uma durabilidade e uma resistência maiores.
A empresa afirma que, antes que a tela flexível chegue ao mercado, ela deverá melhorar, e miniaturizar, a parte eletrônica e diminuir a quantidade de defeitos nos pixels.