Redação do Site Inovação Tecnológica - 18/02/2004
A empresa holandesa Philips anunciou que já é capaz de produzir telas flexíveis ultrafinas e de grandes dimensões em nível de protótipo. Os protótipos são necessários para que as indústrias integradoras (OEM) desenvolvam os produtos que chegam ao mercado. A disponibilidade de protótipos significa que as telas flexíveis deverão estar no mercado em menos tempo do que se esperava.
As telas flexíveis são do tipo matriz-ativa, construídas com componentes eletrônicos poliméricos, componentes estes que controlam a "tinta eletrônica" que forma as imagens, tudo montado sobre uma fina folha de plástico.
As novas telas flexíveis podem ser enroladas quando não estiverem em uso, o que significa que se poderá ter uma tela integrada em um objeto do dia-a-dia, como uma caneta, por exemplo. A disponibilidade dessas telas deverá estimular o lançamento de novos produtos, como livros, revistas e jornais eletrônicos, além de novos serviços oferecidos por concessionárias de telefonia celular de terceira geração.
Para comercializar os novos produtos, a Philips criou uma nova subsidiária empresa, chamada Polymervision.