Kitta MacPherson - 17/09/2010
Superestrelas
Para os astrônomos, as supernovas são de fato as superstars.
Estrelas gigantescas morrem numa explosão capaz de irradiar, em alguns momentos, mais energia do que o Sol irradiará em toda a sua vida.
O brilho das supernovas é tão grande que elas superam a luz emitida por galáxias inteiras.
É por isso que os cientistas estão tão interessados em descobrir o que, e como as coisas acontecem nesse ponto onde matéria e energia se cruzam de formas quase inimagináveis.
Como é muito raro observar uma supernova de verdade - foi só uma nos últimos 380 anos - os astrônomos estão usando supercomputadores para fazer simulações das explosões das supernovas.
Agora foi a vez da equipe da Universidade de Princeton mostrou seus resultados.
Simulações 3-D
Os pesquisadores argumentam que tais simulações são importantes porque podem levar a novas informações sobre o Universo e ajudar a resolver problemas cruciais de astrofísica, incluindo as próprias explosões.
As novas simulações em 3-D são baseados na ideia de que a estrela que está morrendo não é esférica, mas distintamente assimétrica e afetada por uma série de instabilidades na volátil mistura em torno de seu núcleo.
Em junho deste ano, uma equipe da Alemanha apresentou a primeira simulação 3D da explosão de uma supernova. Logo depois, um grupo internacional simulou a explosão da supernova 1987A, detectada em 1987.
Para saber mais sobre as explosões das supernovas, veja a reportagem Por que nossas supernovas não explodem?