Redação do Site Inovação Tecnológica - 15/04/2016
Conserto automático
Já existem diversos tipos de materiais autocicatrizantes, capazes de consertar a si mesmos depois de serem danificados.
Esses materiais que imitam a cicatrização biológica incluem desde uma pele artificial que se cicatriza em 30 minutos até um plástico que se regenera depois de ser perfurado por um projétil.
Agora eles ficaram melhores e mais próximos de usos práticos.
Antonio Feula e seus colegas da Universidade de Reading, no Reino Unido, criaram um plástico que se autocicatriza quando atinge a temperatura do corpo humano, ao redor dos 37º C.
"Qualquer pessoa que teve que substituir um curativo velho sabe que pode ser doloroso e pode facilmente danificar a pele em recuperação. Este material pode manter uma barreira estéril como parte de um curativo constantemente reparando e renovando a si mesmo, reduzindo a necessidade de substituição," disse o professor Wayne Hayes, coordenador da equipe.
Poliuretano supramolecular
O material é um poliuretano supramolecular capaz de fluir como um líquido quando é cortado ou arranhado, preenchendo o espaço danificado em cerca de duas horas, antes que suas moléculas se liguem novamente e endureçam.
"Este novo material não apenas repara-se à temperatura do corpo, mas não é tóxico, de modo que é um material ideal para utilização na área de saúde. Ele pode até mesmo ser adaptado para se decompor naturalmente ao longo do tempo, de forma semelhante aos pontos [cirúrgicos] de fios absorvíveis, tornando-o adequado para uso interno em cirurgias, bem como para a limpeza de ferimentos."