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Navios brasileiros chegam à Antártica para apoiar pesquisadores

Com informações da Agência Brasil - 19/10/2015

Navios brasileiros chegam à Antártica para apoiar pesquisadores
Os navios contam com laboratórios e estação de acompanhamento de informações meteorológicas que viabilizam pesquisas em áreas como oceanografia e hidrografia, biologia, geologia e meteorologia.
[Imagem: Divulgação/Marinha do Brasil]

Pesquisas a caminho

Dois grandes navios de pesquisa brasileiros chegaram à Antártica para apoiar os projetos científicas do país no continente, detentor de 90% das reservas de gelo e de quase 70% da água doce do planeta.

O navio de apoio oceanográfico Ary Rongel e o navio polar Almirante Maximiano chegaram à Antártica neste fim de semana, após duas semanas de viagem, e deverão operar na Baía do Almirantado.

Segundo o comandante do Ary Rongel, Nilo Gonçalves de Souza, a missão já começou durante a viagem, com medições da profundidade e temperatura das águas.

"A pesquisa científica na Antártica é fundamental para o entendimento do funcionamento dos sistemas naturais do planeta e para esclarecer as complexas interações entre os processos antárticos e globais", disse Souza, que esteve na região em fevereiro deste ano para se familiarizar com o ambiente antes de assumir o comando do navio.

Para o comandante, o continente antártico é considerado "o principal regulador térmico do planeta, controlando as circulações atmosféricas e oceânicas e influenciando o clima e as condições de vida na Terra".

Bases na Antártica

O Brasil faz parte de um grupo de 30 países que têm bases na Antártica. Desde 1982, o país marca presença constante no continente, por meio de navios e estação fixa.

Desde a destruição da Estação Antártica Comandante Ferraz, em outubro de 2012, devido a um incêndio, os 15 militares que vivem na região estão ocupando os Módulos Antárticos Emergenciais, até que a nova estação brasileira na Antártica fique pronta.

Até o final de março de 2016, os dois navios vão ficar na Baía do Almirantado, na Ilha Rei George, para apoiar os pesquisadores e a tripulação da estação provisória. Eles vão poder usar os navios como plataforma ou como apoio para montarem acampamentos e refúgios.

Os navios contam com laboratórios e estação de acompanhamento de informações meteorológicas que viabilizam pesquisas em áreas como oceanografia e hidrografia, biologia, geologia e meteorologia.

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