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Robótica

Onde estão os robôs?

Redação do Site Inovação Tecnológica - 07/09/2001


Uma das expectativas frustradas pelo ano 2.000 foram os robôs. Livros e filmes de ficção científica sempre se valeram do ano 2.000 e colocavam robôs como companheiros do dia-a-dia do homem desse futuro que estamos vivendo. Os robôs ainda são caros e desajeitados e exigem mais cuidados do que nos liberam de nossas tarefas mais cansativas. O único lugar onde eles conseguiram dominar foram as fábricas e, mesmo assim, apenas para tarefas repetitivas e que envolvem aspectos de risco à saúde do ser humano.

Mas alguns cientistas estão animados. Segundo Takeo Kanade, da Carnegie Mellon University, "passaremos a ver robôs mais freqüentemente." Graças à queda nos preços dos computadores, à sua miniaturização e alguns avanços na rádio-comunicação.

A grande maioria dos robôs atuais, mesmo os protótipos de pesquisa ainda utilizam rodas e são bastante exigentes quanto aos locais onde podem trafegar. O inventor Dean Kamen, com financiamento da Johnson & Johnson, recentemente mostrou um avanço nesse setor. Ele criou uma cadeira de rodas equilibrada por giroscópios, capaz de se equilibrar em duas rodas, subir escadas e passar por terrenos irregulares, tudo isso deixando seu ocupante perfeitamente estável. O equipamento utiliza três computadores Pentium de última geração para processar todas as situações nas quais o ocupante possa se meter e tomar as atitudes adequadas. Seu criador estima que uma cadeira como essa poderia ser produzida em massa e vendida por cerca de US$20 mil cada uma.

Já existem robôs sendo empregados em ambientes onde a navegação é mais fácil, principalmente hospitais, onde um mapa dos corredores e salas é mais fácil de se fazer e ocupa menos memória. Mas os sistemas de navegação baseados em visão artificial melhoraram bastante e já são utilizados em muitos casos.

A Honda já investiu US$100 milhões em seu projeto... sem rodas. Seu projeto é um robô que anda como um ser humano, vira-se e pode subir escadas. O projeto está atualmente na fase de incorporação de visão ao equipamento. Ele funciona a bateria, com uma vida útil de 25 minutos e ainda não é capaz de fazer nada a não ser andar prá lá e prá cá. Mas o projeto deu à empresa competência e tecnologia na área de sistemas de controle e mecânica de precisão, que poderão ser utilizados em outros produtos.

Os próximos desenvolvimentos se assentam na expectativa de queda nos preços e aumento na capacidade de processamento dos computadores. Com isso, um robô poderia conter em seu banco de memórias um mapa tridimensional do ambiente, tendo maior autonomia e confiabilidade.

Mas pesquisadores da Universidade New South Wales (Sidnei, Austrália) estão seguindo um caminho totalmente diferente. Inspirados no "meio-robô" pilotado por Sigourney Weaver em Alien, o 8º Passageiro, eles estão desenvolvendo um "multiplicador de força". Não é exatamente um robô, já que utiliza um operador "a bordo". Mas seus criadores acreditam que esse tipo de "dróide" tem muito mais chances de ser viável comercialmente a curto prazo. O equipamento anda, detecta obstáculos e pode levantar até 500 quilos.

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