Agência FAPESP - 30/05/2005
A Associação Brasileira das Instituições de Pesquisa Tecnológica (Abipti) acaba de se integrar à Rede Global de Aprendizagem para o Desenvolvimento (GDLN, na sigla em inglês), iniciativa do Banco Mundial criada há cinco anos e que está presente em mais de 70 países.
A GDLN tem como objetivo principal promover atividades de capacitação pelo ensino a distância, como cursos, seminários e workshops sobre temas ligados ao desenvolvimento. No Brasil, a rede atua desde novembro de 2002 e conta com a participação de entidades como a Confederação Nacional da Indústria (CNI), Interlegis, Banco do Nordeste e Banco da Amazônia.
A iniciativa atua em áreas temáticas como saúde, educação, tecnologias para o desenvolvimento, meio ambiente e redução da pobreza. Em todos os países onde está presente, a GDLN cria espaços onde os setores público e privado, instituições internacionais e organizações não-governamentais formam parcerias e compartilham experiências e conhecimentos. As atividades são abertas ao público em geral.
De acordo com o coordenador da GDLN no Brasil, Fernando Félix, uma das prioridades da rede é levar conhecimento e inovação para os municípios. "O principal produto da rede é o fortalecimento da sociedade, pois as pessoas se capacitam, passam a ter conhecimento sobre o que acontece. Além disso, a rede é uma abertura do Brasil para o mundo", disse no boletim Gestão C&T, da Abipti.
Para Félix, os institutos de pesquisa agora terão acesso a cursos e eventos que antes não existiam pela falta de um interlocutor. "Além de desempenhar esse papel de interlocutor, a Abipti também poderá compartilhar com a rede as experiências adquiridas a partir de projetos desenvolvidos pela instituição", afirma.