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Energia

Não há barreiras técnicas para a energia eólica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 24/12/2003

Não há barreiras técnicas para a energia eólica

Pesquisadores holandeses demonstraram que não há barreiras técnicas que impeçam que a energia gerada a partir do vento represente uma porção significativa do total de energia disponível na rede elétrica tradicional. Com as medidas técnicas apropriadas, possíveis problemas na rede de distribuição podem ser adequadamente resolvidos.

Energia eólica na rede de distribuição

O pesquisador Han Slootweg, da Delft University of Technology (Holanda), desenvolveu modelos simulados que demonstram como a energia eólica afeta o comportamento das redes nacionais de distribuição de energia em situações concretas. Esses modelos podem também ser utilizados para estabelecer a natureza e a dimensão precisas de quaisquer medidas técnicas que se tornem necessárias.

Sem barreiras técnicas para energia eólica

Uma análise inicial com o modelo revelou que não há barreiras técnicas que inviabilizem a adoção da energia eólica como parte significativa da capacidade de geração e abastecimento da rede. Todos os problemas técnicos encontrados têm soluções já desenvolvidas e ao alcance dos técnicos. Mas o estudo mostra também que as soluções adotadas dependem fortemente do tipo de turbina eólica utilizada, e isto deve ser adequadamente levado em conta no projeto das "fazendas de vento" ("wind farms" é a expressão em inglês para as grandes instalações para geração de energia elétrica a partir do vento).

Turbinas e fazendas de vento

Os modelos para diferentes tipos de turbina foram os primeiros a serem desenvolvidos por Slootweg. Depois ele criou os modelos para parques geradores completos, nos quais uma fazenda inteira pode ser simulada de uma só vez. Os "inputs" para o modelo são o tipo de turbina utilizada, a localização das turbinas individuais dentro da fazenda e a velocidade do vento.

Impactos sobre a rede de distribuição

Esses modelos foram então utilizados para simular o efeito dos parques de geração eólicos sobre o comportamento da rede elétrica como um todo. Para isso, o pesquisador foi substituindo os geradores convencionais por turbinas de vento, a seguir comparando como as diferentes redes elétricas respondiam aos vários eventos possíveis. Por exemplo, ele investigou como a rede de distribuição responderia a curto-circuitos e alteração na quantidade de energia gerada em razão de falhas nas turbinas.

Estabilidade de rede

Outro importante resultado das simulações foi a análise das conseqüências que a utilização da energia eólica imporia sobre a estabilidade da rede elétrica como um todo. O comportamento da rede elétrica é, em grande medida, determinada pelas usinas geradoras a ela conectadas. Turbinas de vento diferem das usinas geradoras tradicionais em dois aspectos fundamentais: o vento, enquanto fonte primária de abastecimento das turbinas de vento, não pode ser controlado; e, em segundo lugar, as turbinas possuem diferentes tipos de geradores. Como resultado, as fazendas de vento têm um efeito sobre a rede muito diferente daquele das usinas tradicionais.

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