Com informações da BBC e Xinhua - 15/12/2013
Coelho de Jade
A China anunciou que seu robô YuTu pousou com sucesso na Lua.
Este é o primeiro pouso controlado e suave na Lua em 37 anos.
A sonda aterrissou em uma região da Lua chamada Baía do Arco-Íris, um platô de origem provavelmente vulcânica e bastante liso, sem a presença de grandes rochas.
Segundo os astrônomos chineses, a missão tem como objetivo avaliar novas tecnologias e coletar dados científicos.
"O programa nuclear chinês é um importante componente dos esforços da humanidade para explorar o espaço de forma pacífica", disse o engenheiro espacial Sun Huixian, do programa espacial chinês.
O robô lunar chinês deverá operar na Lua por um ano.
Depois disso, uma nova missão para trazer amostras do solo lunar está prevista para 2017. E isso pode definir o cenário das novas missões espaciais.
Posicionamento estratégico
Mas para analistas políticos, da mesma forma que a corrida espacial foi usada anteriormente por EUA e a antiga União Soviética, a missão chinesa também tem como objetivo reafirmar o papel da China como potência emergente no mundo.
Para Dean Cheng, pesquisador da Heritage Foundation, um centro de estudos em Washington, nos Estados Unidos, o programa aeroespacial da China é uma mostra aos próprios chineses de que eles estão capacitados para empreender todo tipo de projeto, inclusive no espaço.
"A China está dizendo: 'Estamos fazendo algo que apenas dois países fizeram antes, os Estados Unidos e a União Soviética", disse Cheng.
Segundo o analista, a China pode lucrar com a missão ao se vender como uma plataforma para lançamentos espaciais para fins comerciais.