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Meio ambiente

Plástico de estufa divide a luz para aumentar eficiência da fotossíntese

Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/01/2018

Plástico de estufa divide a luz para aumentar eficiência da fotossíntese
Tanto a tecnologia do ar-condicionado que não gasta energia, quanto a que será utilizada nas estufas, é baseada em filmes plásticos facilmente aplicáveis.
[Imagem: CU Boulder]

Plásticos que manipulam a luz

No ano passado, uma equipe da Universidade do Colorado virou notícia mundial ao criar um ar-condicionado que não gasta energia.

Agora, eles usaram a mesma tecnologia básica para criar um plástico para estufas que divide a luz do Sol, dirigindo a porção que ativa a fotossíntese para dentro da estufa, beneficiando as plantas, enquanto a outra porção vai para um sistema de purificação de água.

As estufas têm sido usadas há décadas e continuam a ser o padrão para a produtividade efetiva das plantas, em comparação com a agricultura em campo aberto. Contudo, as estruturas têm altos custos em termos de energia, exigindo eletricidade para aquecimento, ventilação, iluminação e água para refrigeração evaporativa.

Por isso os pesquisadores tiveram a ideia de usar sua tecnologia de filmes para dividir a luz do Sol, extraindo dela a porção responsável pelo calor.

A demonstração chamou a atenção do Departamento de Agricultura dos EUA, que já direcionou um financiamento de US$2,5 milhões para que a equipe prepare a inovação para aplicação em condições reais.

Estufa fotossinteticamente eficiente

"A nova tecnologia assumirá a forma de um filme semitranslúcido que divide a luz entrante e converte os raios dos comprimentos de onda verdes, menos desejados, em comprimentos de onda vermelhos, mais desejáveis, aumentando assim a quantidade de luz fotossinteticamente eficiente para a planta sem qualquer consumo adicional de eletricidade," disse o professor Xiaobo Yin.

A porção fotossinteticamente ineficiente da luz, por sua vez, será redirecionada para acionar um sistema de purificação de água alimentado por energia solar.

"Os comprimentos de onda do infravermelho próximo podem ajudar a limpar as águas residuais salobras, permitindo que ela seja recirculada em uma interface avançada de umidificação-desumidificação, reduzindo ainda mais a pegada de energia da estufa," disse Ronggui Yang, coordenador da equipe.

Ao longo do projeto de quatro anos, a equipe pretende criar uma instalação de estufa-piloto para testar as propriedades do material ao longo de vários ciclos de produção de tomate, alface e ervas.

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