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Nanoscópio, reator sustentável e tecnologia social ganham Prêmio Péter Murányi

Com informações da Agência Fapesp - 23/02/2024

Nanoscópio, reator sustentável e tecnologia social ganham Prêmio Péter Murányi
O professor Ado Jório de Vasconcelos, da UFMG, no vídeo de apresentação do projeto vencedor.
[Imagem: UFMG]

Tecnologia premiada

Foram anunciados os três vencedores do Prêmio Péter Murányi 2024, que teve como tema "Ciência & Tecnologia". Instituída em 1999 pela Fundação Péter Murányi, a premiação é promovida anualmente com o objetivo de reconhecer trabalhos que, de forma inovadora e prática, contribuam para a melhoria da qualidade de vida da população.

O primeiro colocado deste ano foi o projeto "Nanoscópio: A Ciência e a Tecnologia Ampliando a Realidade", desenvolvido na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) sob a coordenação do professor Ado Jório de Vasconcelos.

O nanoscópio é equipamento óptico que vai além do microscópio (escala micro), revelando imagens na escala do nanômetro (medida 1 bilhão de vezes menor que o metro) e que pode ser utilizado no desenvolvimento da nanotecnologia. Entre as aplicações estão o estudo de materiais bidimensionais, como o grafeno, e de materiais de interesse da agroindústria, como os biocarvões. O instrumento já foi patenteado e a tecnologia está pronta para ser transferida à indústria.

Em segundo lugar ficou o projeto "Reator sustentável: constituído por eletrodos de óxidos metálicos e células solares, para aplicações na descontaminação de água ou conversão de CO2 utilizando energia solar", coordenado pela pesquisadora Cláudia Longo na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).

Uma das aplicações da tecnologia é a remoção de contaminantes da água, como resíduos de pesticidas e de medicamentos. Durante o experimento, realizado como prova de conceito, a tecnologia se mostrou capaz de eliminar da amostra o antibiótico amoxicilina. Outro uso possível é a conversão de dióxido de carbono (CO2) em produtos de valor comercial, como o etanol.

O terceiro colocado foi o projeto "Tecnologia para redução da evasão escolar", conduzido pelo professor Leonardo Souza na Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB). O objetivo foi criar uma solução de baixo custo, baseada em inteligência artificial, que ajuda a identificar precocemente estudantes em situação de abandono escolar e mapear os motivos que levam o estudante a deixar a escola, entre outras finalidades. A estratégia foi testada em duas cidades da Bahia e se mostrou capaz de reduzir a evasão escolar pela metade.

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