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INPA começa 2015 com mais seis pedidos de patentes

Com informações do INPA - 21/01/2015


O INPA (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) começou o ano de 2015 com seis pedidos de depósito de patentes junto ao INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial).

Os pedidos de patentes são resultados de quatro pesquisas nos campos da nutrição, tecnologia e engenharia de alimento; além de uma invenção que está relacionada às áreas das engenharias civil e de materiais; e uma outra tecnologia associada aos setores da farmácia, da medicina e da fitoquímica.

Ao todo, o Inpa tem 71 pedidos de depósitos de patentes, totalizando 175 produtos e processos registrados. "O Instituto dispõe desse total se considerarmos que um pedido gera, muitas vezes, mais de um produto, novos processos, composições e métodos", explica Rosângela Bentes, coordenadora de extensão de tecnologia e inovação.

Novas patentes

Dentre os novos pedidos de patentes requeridos pelo INPA está uma invenção para uso na construção civil.

Trata-se de uma viga compósita combinada com duas camadas de materiais diferentes cuja finalidade é prover soluções construtivas de grande flexibilidade de aplicação, aliada às vantagens como redução de vibrações e maior estabilidade.

A configuração da viga compósita proporciona o aumento da resistência mecânica com menor quantidade de conectores, promovendo, assim, maior economia ao sistema.

Outra invenção é uma composição alimentícia funcional - um nutracêutico, que oferece benefícios ao organismo e ajuda a prevenir ou reduzir o risco de doenças - à base do extrato de uma planta que confere ao produto final propriedades farmacológicas com capacidade de prevenção ou tratamento da úlcera gástrica e a constipação estomacal.

Também consta no rol de pedidos de patentes uma espécie de lanchinho saudável produzido à base de frutos da Amazônia, também conhecido por "snacks"; um cereal matinal, também fabricado com frutos da região; e um iogurte funcional, elaborado a partir de um vegetal com potencial antioxidante e atividade anti-inflamatória.

Além destas tecnologias, também foi produzida pelos pesquisadores do INPA uma invenção à base de uma planta para fabricação de um composto com funções antimicrobiana para o tratamento da tuberculose.

Oferta tecnológica

O INPA dispõe de uma lista de oferta tecnológica que está à disposição do empresariado interessado em produzi-las industrialmente.

Para Rosângela Bentes, acessar tecnologias oriundas de pesquisas é certamente um grande diferencial para as empresas. "É isso que o governo incentiva: que tais tecnologias sejam acessadas ou demandem por pesquisas, que possam ser desenvolvidas, de forma pontual e estratégica, para disponibilizar produtos inovadores atrelados à pesquisa."

Segundo ela, o Instituto realiza a pesquisa e torna-se necessário que empresas desenvolvam tais resultados, possibilitando a caracterização da inovação. Ela explica que o processo é rápido de ser realizado. "Depende, apenas, do entendimento do acordo de transferência para a exploração", ressalta a coordenadora.

Quatro tecnologias desenvolvidas pelo INPA já foram transferidas para empresas - a farinha de pupunha integral (comercializada pela empresa Néctar Frutos da Amazônia); o purificador de água Ecolágua (para a empresa Qluz Ecoenergia); o processo de obtenção da Zerumbona isolada dos óleos essenciais das raízes de zingiber I. Smith; e a composição farmacêutica do extrato de zingiber zerumbet (estas duas últimas produzidas à base de gengibre amargo) foram transferidas para a empresa Biozer da Amazônia.

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