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Nanotecnologia

Filtros micromecânicos eliminam ruídos em telefones celulares

Emil Venere - 10/09/2009

Filtros micromecânicos eliminam ruídos em telefones celulares

[Imagem: Birck Nanotechnology Center, Purdue University]

Pesquisadores da Universidade Purdue, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo uma nova classe de minúsculos filtros mecânicos que poderão substituir com ganhos os circuitos eletrônicos utilizados para filtrar interferências em telefones celulares e outros equipamentos de telecomunicações.

Filtro de frequências

Os dispositivos, chamados ressonadores, vibram em padrões específicos, o que os permite cancelar ruídos de frequências determinadas, enquanto permitem a passagem das frequências desejadas. O resultado é um novo tipo de filtro "passa-banda", um componente largamente utilizado em eletrônica para permitir que somente os sinais adequados cheguem aos circuitos dos telefones celulares.

Esses filtros são elementos críticos para os telefones celulares e outros equipamentos eletrônicos portáteis porque eles permitem que esses aparelhos processem os sinais com um mínimo de interferência e com um máximo de eficiência de transmissão.

A nova tecnologia micromecânica tem o potencial para permitir a miniaturização dos filtros atuais, ao mesmo tempo em que melhora seu desempenho e reduz a energia necessária para o funcionamento dos aparelhos.

Micromecânica

O microfiltro é um exemplo de MEMS, ou sistema microeletromecânico, essencialmente uma máquina em miniatura, formada por peças microscópicas. No filtro micromecânico agora desenvolvido os sinais de entrada geram uma tensão que produz uma força eletrostática, fazendo com que o dispositivo vibre.

Além da utilização em telefones celulares, os ressonadores podem ser usados como sensores químicos e biológicos em aplicações industriais e medicinais.

Memórias mecânicas

Segundo o pesquisador Jeffrey Rhoads, existe ainda a possibilidade de uso desses MEMS como uma "memória mecânica," que usaria os padrões de vibração para armazenar informações.

"O potencial para uso como memória de computador está mais a longo prazo e é mais desafiador," diz Rhoads. "Nós estamos falando sobre a possibilidade de criar comportamentos complexos a partir de subestruturas relativamente simples, como na biologia celular você pode ter um comportamento relativamente complexo combinando centenas de milhares de células simples."

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