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Ceitec apresenta novos chips nacionais para cadeia produtiva

Com informações do Ministério de Ciência e Tecnologia - 29/09/2015

Ceitec apresenta novos chips nacionais para cadeia produtiva
Os chips operam em três linhas: identificação automática, lacre eletrônico e registrador de temperatura, todos na área das etiquetas RFID.
[Imagem: Ceitec/Divulgação]

Microeletrônica nacional

A Ceitec S.A. apresentou novos microchips que permitem aperfeiçoar o gerenciamento da cadeia logística de produtos de consumo.

A Ceitec é uma empresa pública federal, vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), que atua no segmento de semicondutores e tem como missão viabilizar a produção nacional de produtos microeletrônicos.

A tecnologia opera em três linhas: identificação automática, lacre eletrônico e registrador de temperatura.

Os novos chips são de ampla aplicação, mas o grande objetivo é garantir a qualidade dos produtos, reduzir o desperdício de alimentos e diminuir as perdas que ocorrem pós-colheita, especialmente durante o transporte e o armazenamento dos produtos nas centrais de abastecimento do País.

RFID

O chip CTC13001 - pertencente à classe das etiquetas RFID - é um "código de barras eletrônico" que atende a padrões internacionais de comunicação sem fio e permite a identificação automática dos produtos aos quais estiver afixado, sejam caixas, paletes e outras formas de armazenamento.

Esse chip permite a identificação e viabiliza o rastreamento e controle (local e tempo de armazenagem) de itens a partir de antenas de radiofrequência, construídas para esse fim, e controles informatizados.

O segundo chip, CTC13001T (lacre eletrônico), apresenta todas as funcionalidades do CTC13001 e, adicionalmente, acusa o rompimento da embalagem a que está afixado. Permite, assim, o tratamento diferenciado de itens de maior valor agregado e/ou mais sensíveis, garantindo que a embalagem ou palete entregue pelo transportador contenha exatamente aquilo que foi embarcado para transporte.

Já o CTC12100 (registrador de temperatura) possibilita o gerenciamento da "cadeia do frio", ou seja, as operações logísticas que devem ocorrer em baixa temperatura, registrando o histórico da temperatura do item, com dados disponibilizados na tela de um celular.

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