Redação do Site Inovação Tecnológica - 26/03/2014
Bola voadora
Dadá Maravilha foi o único jogador do mundo até hoje a conseguir parar no ar como um beija-flor - pelo menos esta é a lenda, a propósito criada por ele mesmo.
Pois agora Dadá teria uma boa companheira, uma bola que pode pairar no ar, tornando as cabeceadas e as embaixadas muito mais interessantes e artísticas.
Jun Rekimoto, da Universidade de Tóquio, queria isto mesmo, que a bola pudesse desempenhar um papel mais importante em um evento esportivo.
Para isso, ele e seus colegas criaram a HoverBall, uma espécie de "bolacóptero".
Sua bateria possui uma autonomia suficiente para que a brincadeira dure por pelo menos cinco minutos.
Poderes antigravitacionais
A bola plástica tem em seu interior um cóptero de nove centímetros de diâmetro e, por enquanto, precisa ser controlada remotamente.
Os pesquisadores já estão trabalhando em uma versão da bola voadora que possa ser programada para seguir um trajeto de voo predeterminado.
Segundo Rekimoto, a ideia é "democratizar os esportes", permitindo que a bola viaje mais lentamente ou até pare, para que possa ser conduzida por crianças, idosos ou pessoas com deficiência.
Exercícios de reabilitação e fisioterapia são outra possibilidade de uso.
Mas, assim que a HoverBall ganhar resistência suficiente para poder ser entregue às crianças - e também aos marmanjos - ficará por conta da criatividade de cada um a invenção de novos jogos que contem com uma bola com "poderes antigravitacionais".